Administração de Carteiras:

1. Primeiro as Coisas Mais Importantes

A administração de Carteiras inicia-se antes mesmo da compra de sua primeira ação. Existe uma máxima no mercado que diz que só se deve arriscar aquilo que se pode perder. Não invista em ações até que você tenha cuidado de todas suas outras prioridades financeiras. 

Se esta regra não for seguida a risca:

·         A Falta de sorte, a má administração, ou até mesmo negócios fraudulentos podem comprometer seu suado dinheiro para coisas essenciais, tais como, o pagamento da prestação da casa própria, necessidades básicas e afins.

·         Em situações específicas, você poderá sentir-se forçado a vender seus investimentos de maneira rápida para conseguir levantar dinheiro para suas necessidades do dia-a-dia e emergências – E aqueles que vendem por necessidade, normalmente recebem os piores preços.

·         Abaixo estão algumas prioridades que você deve ter em mente, antes de começar a investir em ações, por ordem de importância:

 1 . Compra da casa própria:
Você não se sentirá confortável no futuro se ainda estiver morando de aluguel, mesmo que tenha conseguido enriquecer. Desta forma, deve-se  sempre priorizar a compra da casa própria, mesmo em um país difícil como o nosso. Afinal, nunca se sabe como estará a nossa economia amanhã. Caso seja impossível comprar a vista, você deve assegurar-se que consegue pagar o financiamento sem efetuar um esforço sobre-humano. (Será que isto é possível ?) 

2 . Ter cobertura para as despesas básicas
É claro que isto depende de quantas pessoas você sustenta e o que você entende por “básico”. Tente fazer uma estimativa razoável de suas despesas mensais que incluam despesas com a casa, com o carro, educação, pagamentos de dívidas e outras despesas diretas e indiretas não deixando de incluir alguns possíveis percalços. O mais importante é ser honesto consigo mesmo! 

3 . Existem várias razões pelas quais você deva iniciar um plano de aposentadoria antes de pensar em investir por conta própria:
 

·           O abatimento no imposto de renda;

·           Um desconto mensal força a você a ter uma disciplina que talvez você não consiga sozinho;

·           Você pode chegar a conclusão que não tem pendor ou o tempo suficientes para administrar sua própria carteira; e

·           Você pode chegar a conclusão que o retorno obtido administrando sua própria carteira é inferior ao obtido por um fundo de pensão. 

4 . Fazer um seguro de v ida.
Aqueles tipos de comerciais aonde aparecem atores com cabelos pintados de branco podem ser bastante significativos. É claro que você não vai querer deixar seus entes amados em dificuldades caso você morra antes do esperado. É sempre bom fazer uma apólice para deixa-los em uma situação confortável se o pior vir a acontecer. 

5.  Manter um fundo de contingência.
Mantenha um fundo de contingência para despesas inesperadas e emergências. Tenha pelo menos 3 meses de salário em uma conta de renda fixa para um saque rápido. (O ideal são 6 meses de salário).



2. Você Deve Começar a Investir Antes de Pagar Todas As Suas Dívidas ?

Você já deve ter ouvido o chavão que só deve começar a investir em ações depois de pagar todas as dívidas.

·         O argumento é válido para todos os tipos de dívida. No longo prazo o retorno em ações tem sido algo em torno de 8% (na Inglaterra). Se você fizer uma dívida para a compra de ações, certamente irá pagar mais do que isto no longo prazo.

·         Para jovens investidores existem bons argumentos psicológicos e financeiros para começar a investir cedo, assim que se livrarem das dívidas;

·         Investir é uma habilidade que leva anos para se aprender. Começar cedo ajuda a desenvolver a disciplina, tão necessária para o sucesso. E também fornece tempo para reagir aos inevitáveis erros de principiante.

·         O ganho composto de uma carteira de crescimento, deve, no longo prazo, superar os rendimentos da Renda Fixa.

3. Você Quer Renda ou Crescimento?

Os comentaristas financeiros costumam fazer uma distinção entre carteiras construídas com o objetivo de crescimento (growth) das carteiras com o objetivo de renda (income).Nestas carteiras é esperado que:

·         O crescimento de capital venha de ações, e

·         A renda venha dos dividendos de ações e de pagamentos fixos, vindos dos juros de renda fixa ou debêntures.

A fronteira entre as duas formas de investimento não é tão delimitada quanto se possa imaginar. Uma interpretação equivocada poderá conduzir a  erros perigosos  na administração de carteiras. 

O que é certo é que : 

·         O objetivo principal de qualquer carteira é fazer o dinheiro crescer, consistentemente, o mais rápido possível; de uma forma compatível com o nível de risco assumido; e

·         Que o objetivo final de qualquer carteira é produzir renda para seu dono ou seus beneficiários. 

A Renda pode ser empregada para se conseguir crescimento. Investidores “em valor” podem muito bem comprar papéis com alto “Dividend Yeld” (e baixo P/L) por acreditarem que estes papéis podem vir a oferecer bons ganhos de capital quando comparados à papéis de crescimento (normalmente com alto P/L), já bem valorizados pelo Mercado. Os dividendos podem, também, ser empregados para a compra de mais ações enquanto aguardando por uma subida ou uma reavaliação pelo Mercado.

·         Em certas circunstâncias, investidores “em valor” podem também comprar debêntures ou investimentos de renda fixa (ou títulos do Governo) para produzir ganhos de capital. Eles podem estar com a percepção de que a inflação está em vias de cair francamente, aumentando desta forma o valor na renda fixa . Se você pensa em “garantir” sua renda após a aposentadoria transformando toda a sua carteira em renda fixa, você pode estar com grande chance de ver seu padrão de vida cair. Sua renda será fixa, mas a inflação poderá continuar a crescer pelo resto de sua vida – e isto pode perdurar mais de vinte anos. 

·         A maneira correta de preservar a seu rendimento é garantir que sua carteira crescerá continuamente protegida da inflação. Para conseguir isto, você poderá converter de 1/3 a ¼  de sua carteira em renda fixa (ou títulos do Governo), conservando o resto em ações. 

Na teoria poderia-se pensar em investir a carteira completamente em ações desprezando-se a renda fixa. As ações iriam teoricamente valorizando-se e, toda vez que você necessitasse de renda, bastaria vender uma pequena parte de suas ações com parcimônia. Só, que neste caso, o perigo seria ver o valor de todos os seus papéis caírem em um mercado de baixa, e você ter que reduzir a sua renda dramaticamente (pois ela é decorrente da venda de papéis) e consequentemente o seu padrão de vida, de maneira a preservar o valor de seu capital residual. 

Então, antes de fazer decisões radicais entre crescimento e renda lembre-se:

·         O chamado investimento de renda tem o seu lugar em uma carteira de crescimento; e

·         Os investimentos em crescimento tem uma importância muito grande nas carteiras de renda.

4. Diversificação: Resumo

"Diversificação" é o jargão que se utiliza em “economês” que diz  para evitemos evitarmos colocar todos os ovos no mesmo sexto. Você distribui os ovos por vários sextos para não ficar passando fome caso você deixe um sexto cair inadvertidamente. Da mesma forma, você distribui seu capital por vários ativos para evitar ir a falência se, por uma falta de sorte ou má percepção, algum deles não funcionar da maneira que você esperava.

 

Diversificação e a forma mais eficaz de se reduzir o risco de investimento. Desta forma não importa no que você investir, diversifique.

Existem cinco áreas principais de risco que você precisa se preocupar. Elas serão descritas abaixo e serão discutidas mais detalhadamente em outras seções:

 

Segurança de Custódia

Quem olha pelos seus ativos

Alocação de Ativos

Que tipos de ativos comprar, e em que quantidades

Ações

Quantas de ações você deve ter ?

Setores

Em quantos setores diferentes você deve investir ?

Países

Em quantos países você deve investir ?

5. Diversificação: Segurança de Custódia

É um fato triste da vida, mas alguns bancos e corretoras às vezes vão a falência, levando o suado dinheiro de seus clientes com eles. Se isto ocorrer devido a uma armação, você poderá nunca mais ter o seu dinheiro de volta. Este é o primeiro risco que você deve estar protegido quando  está construindo sua carteira. Algumas medidas de precaução podem ser tomadas: 

·         Não mantenha mais do que o correspondente a  US$ 60.000 em uma só instituição;

·         Lembre-se, quanto maior a instituição menor chance das autoridades permitirem que ela entre em uma crise e não consiga sair – Você normalmente estará mais seguro com corretoras de grande nome do que em corretoras de fundo de quintal;

·         Se você possuí planos de previdência privada não utilize a mesma instituição que você usa para as suas transações com ações;

·         Mantenha sua conta salário em banco diferente daquele que sua corretora deposita o dinheiro dee suas aplicações; e

·         Não utilize o serviço “one-stop shopping” apenas por conveniência.

 

6. Diversificação: Alocação de Ativos (Asset Allocation)

"Asset allocation" é o jargão de investimento para responder a duas questões básicas:

1.       Que tipo de ativos você deve ter em sua carteira ?

2.       Em que quantidades pecentuais ?

Como era de se esperar,  a resposta é: depende. Depende de seus objetivos de investimento e acima de tudo:

·         Se você está priorizando crescimento ou renda, ou uma mistura dos dois. Se você está priorizando o crescimento, quanto risco você é capaz de suportar em benefício de retornos maiores ? 

A opção de escolha de ativos é bastante simples. De uma forma geral elas podem ser divididas entre:

1.       Ações, incluindo-se fundos de ações;

2.       Fundos de renda fixa (em moeda nacional ou estrangeira), títulos de governo e debêntures;

3.       Dinheiro (em moeda nacional ou estrangeira).

A tabela abaixo mostra carteiras com diferentes alocações de ativos, construídas com objetivos diferentes ao longo de 71 anos, de  1926 a 1996. Embora  baseadas em dados americanos, merecem um estudo detalhado. Elas irão lhe dar uma idéia de:

·         Como dividir a sua carteira de acordo com a sua estratégia;

·         O tipo de retorno que pode ser esperado de cada estratégia no longo prazo;

·         O compromisso existente entre risco e retorno;

·         As grandes quedas em valor que você tem que lidar para conseguir estes retornos.

·          

 

ASSET ALLOCATION

RETORNO MÉDIO EM 71 ANOS

NÚMERO DE ANOS COM PERDAS

PERDA MÉDIA NOS ANOS NEGATIVOS

Crescimento Agressivo

(100% em ações)

 

10,7%

1 a cada 3

(20 meses em 71)

-12%

Crescimento (20% em Debêntures e 80% em ações)

8,9%

1 a cada 3

(19 meses em 71)

-10%

Crescimento Moderado

(40% em Debêntures e 60% em Ações)

 

8,9%

1 a cada 4

(16 meses em 71)

-8%

Crescimento Conservador

(40% em Debêntures e 40% em Ações e 20% em Renda Fixa)

7,6%

1 a cada 5

(15 meses em 71)

-5%

Renda

(60% em Debêntures e 20% em Ações e 20% em Renda Fixa)

6,3%

1 a cada 6

(12 meses em 71)

-3%

 

A performance das diversas carteiras através dos tempos

Leve em consideração que estes são retornos de carteiras teóricas. Na prática, você sempre deve permanecer com um percentual em dinheiro, pelo menos o dinheiro recebido de dividendos. Você também deve efetuar contribuições regulares em dinheiro durante toda a sua vida. Isto irá aumentar significativamente o valor final de sua carteira, a partir do momento que você também começar a computar os rendimentos deste dinheiro.

7. Diversificação: Ações

Quantos papéis você deve possuir para obter um bom equilíbrio entre risco e retorno?

Alguns especialistas sugerem algo entre 3 a 5. Isto pode ser o ideal para investidores experientes. Mas isto deixa pouca margem de erro para investidores iniciantes. Você poderá passar por situações bastante desagradáveis se colocar mais de 1/3 de seu suado dinheirinho em um papel e assistir a companhia entrar por um buraco.

Por outro lado, um grande número de investidores investem em uma quantidade muito grande de papéis. Eles compram muito e indiscriminadamente porquê são nervosos e indecisos. Eles acabam terminando com mais de 25 papéis diferentes. Isto é muita coisa para tomar conta. Eles acabam por achar que estão que estão sempre perdendo alguma coisa e correm atrás de noticias que podem alterar o preço de uma ou outra ação. E, se por um lapso de sorte, conseguem comprar uma ação vencedora, o efeito em seu retorno global é muito pequeno porquê a quantidade daquelas ações  é muito pequeno.

 

Evite estes dois extremos. Se você está construindo sua primeira carteira, o número ótimo de ações para você será algo em torno de 5 a 10.

Isto irá lhe trazer os benefícios de uma diversificação adequada, e ainda  permitirá que você obtenha um lucro significativo em cima de suas ações vencedoras. Você deve esforçar-se para comprar pelo menos R$ 10.000 de cada ação, de maneira a manter seus custos baixos em relação ao valor de sua carteira..

·         Se você começar a investir com menos de R$ 30.000, prefira investir em fundos de ações do que em papéis individuais.

·         Se você tiver pelo menos R$ 50.000 ou mais, tente comprar pelo menos 5 papéis diferentes. Se você não conseguir encontrar mais de 5 idéias interessantes, prefira ficar líquido, com dinheiro no Banco

·         A partir do momento que você começar a ganhar confiança, você deverá estar apto a reduzir sua carteira apenas nas melhores opções, algo entre 3 a 5 papéis.

8. Diversificação: Países

Este é o tipo menos relevante de diversificação. Você pode até nem se preocupar com ela. Mas é bom levar em conta porquê ela pode auxiliar tanto no aumento de seu retorno quanto na diminuição da sua exposição ao risco.

No longo prazo, a Bolsa de Valores dos países tendem a crescer em conformidade com a sua economia. O apelo de se investir em outros países reside no fato de que a economia deles podem crescer mais rapidamente que a sua. Outro benefício potencial é que a economia deles pode não se mover na mesma direção e ao mesmo tempo que a do seu país. Isto poderá auxiliar a diminuir a turbulência de sua carteira, quando os países estiver passando por situações difíceis. E também diminui o risco de grande dependência de apenas um mercado. è claro que investimentos no estrangeiro carregam o risco da moeda do país que você está investindo enfraquecer. Por outro lado:

 

·         Existe a chance da moeda fortalecer-se aumentando o retorno de seu investimento

·         Se você quiser, você pode diversificar entre países para diminuir o risco da moeda.

 

A próxima pergunta seria: Você deve comprar ações ou investir em fundos?

Investir na Europa está se tornando mais fácil devido ao Euro. Se você decidir investir em outros países além dos Estados Unidos, você deveria pensar seriamente em investir em fundos.

Existem muitas fontes de pesquisa para procurar. A melhor fonte de informações da Internet é a  Trustnet (http://www.trustnet.com) . Este é um site gratuito que permite a você comparar fundos por países, setores e performances dentre tantas outras possibilidades. Ele também permite que você efetue contato com os administradores dos fundos.

 

9.Equilibrando A Sua Carteira

 

Vamos dizer que você fez o seu dever de casa e chegou a conclusão que deva colocar 80% de seu dinheiro em ações, e escolheu quatro ações que você gosta e acredita que possam vir a dar um bom retorno. Como você deve dividir seus fundos? Você deve colocar, por exemplo, 20% das suas reservas em cada papel,  ou deve colocar 50% naquela ação que você gosta mais e 10% nas outras ?

 

Existem duas teorias de como balancear e atribuir pesos a sua carteira. A primeira é descrita por  Jim Slater:

"As percentagens devem beneficiar aqueles papéis que dão maior grau de conforto ao investidor."

Em outras palavras, compre mais daquilo que lhe parece melhor.  

Esta é realmente a estratégia ideal se as coisas ocorrerem da maneira que você espera. Se você fizer as maiores apostas nas suas ações preferidas, auferirá maiores ganhos se elas desempenharem da forma como você imagina. O problema é que nem tudo acontece da forma como planejamos, e para falar francamente, poucas vezes acontece. Isto já tinha sido observado por Peter Lynch desde quando dirigia o fundo mais popular do planeta: "Os papéis em que Lynch fez mais dinheiro foram sempre uma surpresa. Ao contrário, quando sua reação inicial foi um "Uau" ele quase sempre perdeu dinheiro. Raramente as coisas acontecem do modo favorável como esperamos."

Fonte: The New Money Masters, John Train. 

Desta forma,  sugerimos uma forma diferente de balancear sua carteira- distribua seus recursos uniformemente. Você estará menos sujeito a ver seu dinheiro diminuir se aquela “coisa certa” der errado. E, também, evita o desapontamento de ter colocado pouco dinheiro nas suas ações, que para sua surpresa,  se tornaram vencedoras 

10. Comprar Tudo De Uma Vez Ou Em Doses Homeopáticas ?

Quando estivermos montando nossa carteira devemos comprara tudo de uma vez ou aos pouquinhos ? As opiniões são variadas. Um estudo indica que de que se uma pessoa tivesse investido todo seu dinheiro, de uma vez só, a partir de 1982, teria obtido um resultado melhor do que se tivesse investido aos poucos, digamos, uma quantidade fixa por mês. A razão é que o capital tem mais tempo para crescer. 

Existem investidores que alegam que este tipo de estratégia é muito perigosa. É claro que se você tivesse investido todo seu dinheiro em ações, na baixa histórica de 1982 você teria ganho dinheiro. Mas , certamente, em outras ocasiões, isto teria se transformado em um grande desastre,  argumentam eles. Por exemplo, se você tivesse colocado todo o seu dinheiro na Bolsa, no Crash de 29, Você teria que aguardar até 1958 para sair sem prejuízo, isto só para descontar a inflação no período! Para a maioria de nós, isto representa uma vida inteira de investimentos

Mas, por outro lado, também foi calculado que se você tivesse investido porções iguais todo mês , nos  últimos 30 anos, você teria conseguido um retorno composto de 13% ao ano. Esta estratégia é conhecida como  “dolar-cost averaging”, algo como custo médio de compra. Alocando mensalmente a mesma quantidade de dinheiro para ações, você irá efetuar compras pagando algumas vezes caro, algumas vezes barato. Fazendo um preço médio de compra ao passar do tempo.

O “dolar-cost averaging” é uma forma automática de garantir que você nunca estará pagando caro demais pelas ações que comprar. Isto é confirmado pelo retorno anual de 13% ao ano que você teria conseguido caso seguisse esta estratégia entre os anos de  1929-1958, contra os 0% que teria resultado se comprasse tudo de uma só vez. 

Mas, com certeza, a melhor estratégia fica no meio termo entre as duas primeiras. Não existe nada que o impeça de beneficiar-se do melhor de ambas as estratégias, seguindo as seguintes recomendações: 

·         Invista se, e somente se, encontrar um bom lugar para colocar o seu dinheiro;

·         Se você tiver muito dinheiro pode considerar investir  100% do seu dinheiro da maneira mais adequada;

·         Se você estiver com dificuldade de encontrar valor, pode considerar investir não mais do que 50% do capital disponível.

·         Se existem poucas boas oportunidades no mercado, é porque o Mercado, como um todo, pode estar superavaliado. Espere até que o valor reapareça para comprar mais, ou seja, aguarde por novas oportunidades.

·         Nunca deixe de efetuar contribuições, toda vez que tiver dinheiro sobrando,  para sua carteira. Isto ajudará a contrabalançar as altas e baixas do Mercado, além de constituir uma reserva para quando novas oportunidades aparecerem.

11. O Fator Dinheiro

Existem ocasiões em que o dinheiro começa a coçar no bolso. Você sente uma necessidade quase incontrolável de gastar, mesmo quando não consegue encontrar nada que valha a pena. 

Investidores passivos tem menos tendência a se sentirem desta forma pois, normalmente, são do tipo mais paciente. Mas, investidores ativos e “traders” cedem, mais freqüentemente, a tentação.  Se você se encontra neste último time, a melhor coisa é criar regras bastante rígidas para você comprar e vender ações. Se não, vai acabar ficando ansioso, todo fez que tiver dinheiro livre na mão e vai acabar fazendo alguma coisa estúpida com ele. Existirão outras ocasiões que você vai querer ficar preso com seu dinheiro porquê estará com medo de comprar. Isto normalmente ocorre após um crash da Bolsa ou quando o mercado fica muito volátil. 

Você deve considerar manter-se investido em pelo menos 50% em ações e debêntures . Embora seja possível investir até 95% na maior parte do tempo. Se você não optar por esta estratégia poderá perder os maiores movimentos ascendentes enquanto se corrói por dentro enquanto o Mercado anda de lado. Não importa  quão dedicado você seja, sempre haverá dinheiro parado na sua conta. Ele poderá vir de suas depósitos ocasionais,  dividendos ou venda de ações. Isto  não causará transtorno se não exceder  mais de 5% de sua carteira. Este dinheiro ajudará a você a pagar taxas de  custódia, e fazer compras iniciais e aproveitar lgum tipo de oportunidade.

Mas se este valor chegar a 10% cuidado ! Você poderá estar perdendo dinheiro se  não conseguir encontrar boas oportunidades de investimento. O dinheiro parado irá comer boa parte dos seus rendimentos, como demonstra a tabela abaixo: 

Mix da Carteira

Investimento Inicial

Retorno em 1 ano (%)

Lucro após 1 ano

Lucro após 5 anos

100% ações

1000

10

100

611

90% ações e
10% em dinheiro

900
100

10
5

 

 

90
5
__
95

549

28

577

12. Ajuste da Carteira

O ajuste da sua carteira irá acontecer continuamente, mesmo que você não faça nada. Os preços das ações irão subir e descer,  os dividendos irão entrar. Alguns de suas empresas podem fechar capital e, até mesmo falir. Como você deve reagir a estas mudanças? Sua gama de opções é grande:

 1.       Não fazer nada. Deixar a carteira tomar conta de si própria. 

2.       Tentar efetuar o ajuste todo ano, ou ocasionalmente, comprando e vendendo.

3.       Impor faixas percentuais limite. Caso  um papel passe de determinado percentual venda, se cair abaixo de um percentual compre. 

Podemos dizer que esta é uma questão de múltipla escolha difícil, na qual não existe resposta certa ou errada. Investidores ativos e “traders” irão optar, normalmente, pela resposta Nº2. Seus trades constantes irão, naturalmente, leva-los a ajustar sua carteira através dos tempos. 

As maiores discrepâncias ocorrem com investidores que vêem seus papéis crescendo até atingirem uma proporção significativa do total da carteira, chegando, a 1/3 ou metade da carteira. Isto pode parecer mais uma solução do que um problema. Mas, sucessos como este podem embutir uma grande parcela de risco. Se a ação que você tem em maior proporção na sua carteira cair pela metade, sua carteira poderá cair de  17 a 25%, o que pode ser considerado uma grande queda. Só para fazer uma conta de chegada, a carteira como um todo terá que subir de 20 a 33% a partir do seu valor mais baixo, só para zerarmos esta queda. Isto poderá demorar alguns anos para acontecer. 

Muitos investidores irão lhe dizer para diminuir seu risco, reduzindo sua posição em determinado papel e diversificando. É difícil não seguir este conselho. O maior argumento contra este argumento é que os Deuses da Fortuna costumam mostrar  suas caras através de duas ou mais ações. Por exemplo, Warren Buffett conseguiu ganhos acima da média colocando 40% de seu capital em ações como a  Coca-Cola e American Express.

No final, tudo é uma questão de avaliação. Se você conhece a companhia o suficiente  para estar muito confiante de seu futuro, pode sentir-se seguro para manter uma grande proporção dela em sua carteira. Se não conhece, é melhor não correr o risco.

Como regra, seja sempre cauteloso.  Prefira limitar qualquer ativo (a não ser um fundo mútuo) a valores inferiores a 1/3 de sua carteira . Acima disto comece a vender. No outro extremo, suas ações perdedoras podem reduzir-se a uma parte insignificante da carteira. Vamos dizer que você possuí uma carteira com 10 ações e 9 delas sobem uma média de 20%, enquanto o preço da décima cai 20%. Esta ação agora eqüivale a menos de 7% de sua carteira. Você provavelmente fará melhor se vender esta décima ação e investir seu dinheiro em um lugar aonde ele possa ser melhor remunerado. Por exemplo, você poderia comprar um pouco mais de sua ação com melhor desempenho. Na dúvida seja radical. Venda qualquer ação que caia abaixo de 6 a 7% de sua carteira (a não ser que você tenha comprado um papel esperando a sua recuperação, e mesmo assim mantenha um stoploss). 

13. O Que Fazer Com Dividendos?

Normalmente, dividendos são pagamentos  em dinheiro. E devem ser tratados como qualquer outro dinheiro. Gastar se necessário, principalmente se você necessita dos dividendos para viver, ou reinvestido em ações e renda fixa para balancear a sua carteira. Algumas empresas fornecem bonificações ao invés de dinheiro.

As vantagens são: Você não tem que pagar qualquer comissão para comprar os papéis. Isto irá reduzir seus custos operacionais. A vantagem para investidores de longo prazo é que novas ações geram novos dividendos fazendo uma bola de neve em prol do investidor  e,  normalmente, obterão um maior retorno do que deixando o dinheiro parado. Esta é uma boa estratégia para investidores passivos. E sempre lembrando que é possível vender as ações recebidas como bonificação caso seja necessário.

14. Os Fundos de Renda Fixa, Títulos do Governo e Debêntures

Normalmente, os fundos de renda fixa são tidos como “mais seguros” do que ações. Na verdade, esta sensação de segurança é devido ao mercado destes fundos girar mais lentamente que o mercado acionário. Diferentes tipos de títulos oferecem também graus diferentes de segurança. Existem alguns casos específicos em que estes fundos podem ser bem arriscados também. 

Você pode escolher fazer a administração direta de sua carteira, ou entrega-la a um administrador de fundos de investimento. No Brasil, a indústria de fundos tem crescido consideravelmente mas, ainda não é tão comum às pessoas administrarem seus títulos, embora exista um aumento de demanda por títulos do Governo no site do Tesouro Direto http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto. O importante ao aplicar em um fundo é saber em que o administrador está investindo, se ele está tomando posições alavancadas, e se as taxas de administração estão muito maiores que as praticadas no Mercado. Desconfie de fundos de renda fixa que dêem rendimentos maiores que o CDI. Existem sites no Mercado que avaliam fundos de investimento. O site do Fortuna  ( http://www.fortuna.com.br/bp.asp ) e o fundos.com ( http://www.fundos.com ) dão algumas informações interessantes. 

 Um título é basicamente um empréstimo – Uma promessa de devolver seu investimento original (o Principal) em um data posterior, acrescido do pagamento de juros (o 'yield' ou 'coupom') a intervalos regulares até o vencimento, ou  uma correção diária baseado em um índice. Como todos os empréstimos, sua credibilidade depende de quão confiavel é a entidade que toma o empréstimo. 

Existem basicamente 3 tipos de entidades que tomam dinheiro emprestado no Mercado:

O Governo, através de títulos da dívida interna:

O Governo, como dono da máquina de fazer dinheiro, não deverá ter problemas de efetuar o pagamento de sua dívida, já que não estamos vivendo mais no regime da moeda lastreada em metais, é só fazer sua “maquininha funcionar” para o pagamento (e tome inflação !). O Governo permite, a algum tempo, que os investidores façam a compra direta no site do Tesouro Direto, de seus títulos e se livrem das taxas de administração do gestores, e tenham um conhecimento do conteúdo se sua carteira, adequando os prazos e indexadores dos títulos aos seus interesses. 

 O limite mínimo de aquisição é a fração de 0,2 título (aproximadamente R$ 200,00) e o máximo de R$ 200.000,00 por mês A princípio, poderão ser comprados os seguintes títulos públicos pela Internet: 

·         LTN - Letra do Tesouro Nacional: título com rentabilidade definida (taxa fixa) no momento da compra. Forma de pagamento: no vencimento;

·         LFT - Letra Financeira do Tesouro: título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das operações diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC, ou, simplesmente, taxa Selic) Forma de pagamento: no vencimento; e

·         NTN-C – Nota do Tesouro Nacional – série C: título com rentabilidade vinculada à variação do IGPM, acrescida de juros definidos no momento da compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal).

·         NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal).

·          Estes títulos podem ser considerados seguros somente se a inflação mantiver-se baixa.  Se a inflação aumentar, seu rendimento será menor em termos reais, além do  principal sofrer depreciação . Se você está realmente preocupado com a inflação, uma meneira de se proteger seria comprar títulos indexados, outro seria investir em ações. Maiores informações podem ser obtidas mo site do Tesouro Direto:       http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/

        As Companhias

Os debêntures já foram mais populares no Brasil,  tanto que há quem diga que emprestaram seu nome para nosso meio de transporte, o bonde,  derivado da palavra inglesa para debênture, “bond”. 

O debênture é um título de crédito representativo de empréstimo que uma companhia faz junto a terceiros e que assegura a seus detentores direito contra a emissora, nas condições constantes da escritura de emissão. Os debêntures podem ser, conversíveis, quando  permitem aos seus detentores, observados os prazos e condições constantes da escritura de emissão, converter seus títulos em ações de emissão da própria empresa, ou simples, quando não dispõem destes  mecanismos acima descritos. Os debêntures, dependendo de sua escritura de emissão, pagam regularmente um coupom, motivo pelo qual são tão apreciados por investidores de renda em outros países. 

Infelizmente, devido a “roda gigante” de juros que tivemos no Brasil e a forma muito diferenciada de suas emissões, este tipo de investimento, tão popular no Mundo, vem sendo relegado a segundo plano, possuindo um mercado secundário com baixa liquidez. Pode ser, que com a queda da taxa de juros, este sistema de financiamento das empresas volte a crescer e aumente a sua liquidez no mercado. 

Os debêntures tendem a valorizar-se quando as companhias estão crescendo e a inflação e as taxas de juros estão caindo. Só, que nestas mesmas condições, as ações costumam ter um desempenho muito melhor, devendo ser as preferidas para investimento. A única exceção a esta regra é quando você está trocando a ênfase de sua carteira de crescimento para renda. 

Para maiores informações sugerimos uma pesquisada nos sites do Sistema Nacional de Debêntures http://www.debentures.com.br, e da Andima http://www.andima.com.br

·         O Governo, através de Títulos da Dívida Externa

É possível efetuar investimento, através dos FIEX (Fundos de Investimento no Exterior em Papéis da dívida Brasileira (80% do fundo em papéis da dívida externa, em dólar e os outros 20% em títulos de dívidas circulantes no exterior). 

15. O Que Fazer Se Você Herdar Uma Carteira de Ações?

Muito cuidado é necessário nesta hora pois você terá que pensar com a cabeça de outra pessoa. Você não poderá simplesmente aplicar a sua estratégia a esta carteira “ipsis literis” 

Você deve ter em mente que:

·         Você poderá ter que pagar imposto para o governo e isto pode ser significativo;.

·         Você deverá contatar um advogado com experiência neste campo específico , antes de efetuar qualquer movimento radical com esta carteira..

Um outro ponto que você deve considerar é se vale a pena manter os papéis vencedores de longo prazo, mesmo se eles não combinarem a sua estratégia de investimento. Você poderá ter recebido papéis que paguem gordos dividendos – talvez até gordos o suficiente para poder continuar a levar a vida vivendo só de renda. Esta é uma situação que não pode ser resolvida apressadamente, sem primeiro verificar-se de quais são os custos envolvidos e se você realmente tem um melhor uso para o dinheiro. Mas não mostre nenhuma piedade das perdedoras, venda sem dó. O melhor momento para fazer isto, é logo quando você ganhar o controle sobre a carteira. Quanto mais você deixar este problema de lado, mais você irá sentir-se responsável pelas más opções que o dono anterior da carteira tenha feito, e mais remorso você terá de vender.

16. Comparação de Peformance

A comparação da performance de seu investimento com um índice, não só é de grande valia; é essencial (isto é chamado de Benchmark). Um investimento passivo tem como objetivo tentar  igualar o rendimento de um índice como, por exemplo, o Ibovespa. 

Efetuar esta comparação permitirá a você:

·         Decidir se os resultados que você está obtendo justificam os esforços e a dedicação despendidos no  investimento. 

·         Melhorar os seus resultados com a experiências ganhas, na prática,  com seus investimentos no decorrer da sua vida.

·         Comparar seu desempenho contra o desempenho dos administradores de seu fundo de pensão e decidir quem deveria estar controlando a sua aposentadoria. 

Qual índice devemos escolher ? O importante é comparar o mesmo tipo de coisas. Por exemplo, se investimos em grandes empresas, é razoável efetuar a comparação com ao Ibovespa se investimos em pequenas e médias empresas passa a ser interessante compararmos com a performance com o IBX-100. Você deve medir a performance de cada ação contra o Benchmark. Para isto é necessário que você anote o valor do índice no dia que você fizer a compra e depois anota-lo, novamente, no dia que você vender. Depois divida um pelo outro. Isto indicará percentualmente se você conseguiu obter  lucro ou prejuízo. 

Exemplo:

Nível do Ibovespa na compra

Nível do Ibovespa na venda

Subida/descida

 

15.000

20.000

20.000/15.000 = 1,33 vezes (i.e. +33%)

 

Pelo menos uma vez por ano, você deve repetir este exercício para avaliar a performance de sua carteira. Não faça o seu rendimento parecer maior do que ele é, contando qualquer contribuição extra que você tenha feito durante o ano como lucro. Mas também não faça ele parecer pior, somando este dinheiro aquele que você já tinha investido no início do ano.  O correto é efetuar o cálculo empregando o capital médio da carteira, conforme descrito abaixo: 

Exemplo: 

Capital

Inicial

Novo
Depósito

Total

Capital
Médio

20.000

2.000

22.000

(20.000 + 22.000)/2 = 21.000

 

 

O valor que você conseguir a mais sobre o índice escolhido, calculado sobre a media do capital empregado, representará seu lucro real naquele ano. Se você conseguir ficar na frente do índice depois de dois ou três anos, parabéns você está no caminho certo!  Se não, é melhor considerar um investimento passivo, ou entregar  sua carteira para a administração de um profissional.

 

O site Motley Fool costuma calcular a rentabilidade da seguinte maneira:

                              CFN - (CIA + DAC-DRC)
Rentabilidade = ---------------------------------
                                               CIA



CFN = Carteira no Final do ano
CIA = Carteira no Início do Ano
DAC = Dinheiro Adicionado a Carteira
DRC = Dinheiro Retirado da Carteira


Exemplo Prático :

Carteira do Início do Ano: 10.000
Carteira do Final do Ano: 13.000

Valor recebido em dividendos em maio: 1.000
Vendido 1500de GOAU 4 em setembro para trocar o carro da dona patroa.
Compra de 2.000 de WEG em setembro.

Dinheiro que entrou: 3.000 -> DAC
Dinheiro que saiu: 1.500 -> DRC
--------------------------------
Diferença: + 1.500

Rentabilidade = 13.000 – (10.000 +1.500)

---------------------------------- =

10.000

13.000 – 11.500 / 10.000 =

1.500 / 10.000 = 15%

 

17. Construindo Uma Planilha

É vital para qualquer investidor construir uma planilha para acompanhar a performance de seus investimentos. Isto tornará seu acompanhamento mais fácil e o ajudará a investir de forma mais disciplinada. Muitos sites financeiros fornecem ferramentas de acompanhamento de carteiras,  mas os investidores podem preferir empregar planilha eletrônicas como o Microsoft Excel ou similares. 

Quando você começar a bolar a planilha, a tentação será construir uma planilha focada no custo da sua carteira, ou no preço pago por cada ação. Mas, a sua maior preocupação sempre deve ser performance, performance, performance. Concentre-se no percentual que você ganhou desde que comprou a ação. Tente efetuar as seguintes medições:



1. Em termos absolutos

Quanto você fez ?

2. Em termos anuais

Se o investimento mantiver este retorno quanto você vai conseguir em um ano ?

3. Em termos relativos

Como você está se saindo em relação ao seu benchmark?

Existem no Mercado ainda, alguns softwares para o controle nominal da Carteira. Você pode encontrar dois softwares interessantes :

O Personal stock monitor em: http://www.personalstockmonitor.com/downloads.html

E o Trade Traker em  http://www.tradetrakker.com/download.php , ambos compatíveis com o Bovespa.

18. Conclusão

A composição de uma carteira de ações tem muito a dizer sobre o seu proprietário. Uma pessoa do lado de fora deve ser capaz de olhar e dizer: 

1.       Se o investidor está objetivando crescimento ou renda;

2.       Se o investidor é avesso ao risco, ou suporta correr riscos;

3.       Se o investidor se considera um principiante, intermediário ou experiente; e

4.       Se o investidor é de curto ou longo prazo.

 

O resultado é, que para cada tipo de investidor, com objetivos diferentes, recursos e atitudes diferentes, existem carteiras também bastante diferentes. Se você estiver construído sua Carteira de forma racional, ela irá refletir todos os seus predicados. 

O objetivo deste trabalho é  auxiliar a você a construir sua carteira de forma racional. Pense bastante sobre os seus objetivos e como as diferentes classes de ativos o ajudarão a alcançá-los. Pense no nível de risco que você consegue conviver, e como reduzi-lo, não esquecendo sobre a diversificação. Vale a pena levar em consideração quais são seus pontos fortes e fracos que o ajudarão a ganhar ou perder do Mercado, e como você deve lidar com eles.

Investir com um elevado grau de auto-conhecimento não apenas levará você aos melhores resultados, mas também preservará a sua paz de espírito,  o que é muito importante.

 

 

 

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