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Dona Zebra - investimentos
Eu sou um dos que vivem dos rendimentos gerados
pelos investimentos e
de uma pensão bem sem vergonha do INSS, tenho hoje 53 anos.
Então vamos lá, acho que é uma tremenda felicidade ter a
possibilidade de gerar empregos, renda impostos, desenvolvimento e
dar a possibilidade à um punhado de gente, na verdade irmãos nossos
de ter uma expectativa de uma vida melhor, com algum conforto e
dignidade.
Graças a Deus, à meus pais, e á um bocado de esforço pessoal,
renúncias materiais, eu consegui a duras penas obter a minha tão
sonhada independência financeira, e hoje passo o dia todo enchendo o
saquinho de vocês, (e lavando a louça, ajudando na limpeza da casa,
indo á toda hora no mercado....).
A receita pode parecer complicada, mas é a maior baba, é moleza mesmo!
1- Abrir mão (renunciar) ao máximo de consumo para gerar recurso
financeiro, parece fácil, mas é preciso muita coragem e compreensão
da família para não fugir do objetivo traçado.
2- Aprender a identificar riscos e oportunidades no mercado
(financeiro, imobiliário, etc..).
3- Investir com disciplina oriental, considerando que o dinheiro
investido é apenas uma ferramenta para se atingir o objetivo maior.
4- Ser paciente porque o retorno demora alguns anos, deve ser focado
sempre o longo prazo, não existem atalhos.
5- Manter o barco na rota á qualquer custo, e isso significa gastar
menos do que se ganha SEMPRE, e muitas vezes dizer NÃO.
Acho que é mais ou menos isso.
Desejo que todos um dia atinjam a sua independência financeira, e no
mais breve tempo possível, é por isso que estamos aqui.
E como conseqüência, a gente ainda consegue fazer deste país que
tanto amamos (apesar dos políticos corruptos),uma grande nação de
prosperidade e oportunidades para nosso povo pela criação das
riquezas em nossas empresas.
Abraços á todos
Dona Zebra
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Ação&Reação - Investimentos
Vivo menos "de trade" e mais de "não trade"! Mas
foi pura sorte.
Seis anos atrás, com anos de mercado e breve passagem por banco de
investimento, já não acreditava que seria possível viver de
investimentos. Aí descobri Graham e Buffet.
Às vezes tento imaginar minha vida se tivesse descoberto os dois 30
anos antes. Será que todo mundo tem que passar por esse processo de
experimentação? Acho que não.
Primeiro, é necessário entender o poder de juros sobre juros, ou
retornos sobre retornos.
Segundo, é necessário entender a essência de value investing. É o
seguinte: reconhecer que o mercado é um cosmo de forças praticamente
impossível de prever.
Para manipulá-lo nossa única esperança é concentrar em uma pequena
parte que é um pouco menos imprevisível que o resto, e onde as forças
apontam na direção desejada e sofrem pouca interferência - e então nos
cercam de fortíssima blindagem. Mas não podemos esquecer que a força
dominante é a gravidade.
Precisamos de consistência de desempenho, rentabilidade, baixo
endividamento e grande margem de segurança. E precisamos acreditar que
a gravidade que manda no mercado, pelo menos no longo prazo, é a
geração de riqueza. Ganho de capital e dividendos dependem do lucro (e
do desconto inicial).
Terceiro, é necessário capital. A grande maioria dos investidores
precisa de outra fonte de renda para pagar as despesas do dia a dia
enquanto o bolo crescer.
Se tiver sorte, um investidor, sem família, que domina as técnicas de
value investing, que dispõe de R$50.000 e possui outra fonte de renda
para pagar as despesas, poderá atingir a independência financeira
(R$300.000?) em 10 anos.
Roger Maudsley (Ação&Reação)
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Pedro HD - Clube de Investimentos:
Amigos,
Tentando ajudar, o Clube de Investimentos é um CNPJ como outro
qualquer, cujos donos desse CNPJ são os cotistas na proporção de
cotas que possuírem. O CNPJ Clube é ISENTO de IMPOSTO (IR, CPMF,
IOC, etc...). Quem não é isento é o CPF (cotista) que é tributado
apenas no momento do resgate sobre o ganho nominal.
A vantagem na questão do imposto são duas:
1) A oportunidade de se reinvestir todo o lucro
Exemplo:
a) Clube:
Compra Bradesco por 10 e Vende a 11. Reaplica os 11.
b) Pessoa Física
Compra Braseco por 10 e Vende a 11. Paga 0,15 de IR. Reaplica os
10,85. *É claro que pode haver compensação de prejuízos, etc...
2) O Clube não paga IR na parte alocada em Renda Fixa, limitada em
33% do Patrimônio, pois senão a tributação do clube passa a ser
semestral também.
Um exemplo dessa vantagem, é se consideramos, por exemplo, que a
parte alocada em renda variável se desvalorizou e a em renda fixa
subiu de forma que a cota se manteve constante. Nesse caso se
houvesse um resgate o cotista não pagaria IR. Na pessoa física o IR
da Renda fixa já teria sido pago, mesmo havendo o prejuízo na Renda
Variável.
Além disso existe a facilidade já mencionada pela Izabella do IR ser
retido na fonte pela administradora do clube, eliminando a encheção
de saco de ter de se calcular e pagar o IR mensalmente.
Outra "vantagem" é que ao se juntar em um mesmo veículos de
investimento o recursos de vários investidores facilita a montagem
de posições, aumenta o poder de barganha em relação às cias
investidas e permite diversificar melhor a carteira reduzindo o
risco.
Observações:
1) Existe um limite mínimo de 3 cotistas e máximo de 150.
2) Nenhum cotista pode ter mais de 40% das cotas.
3) Apenas Pessoa Física pode aplicar em clube de investimento.
Pessoa Jurídica não.
4) Os dividendos PODEM ser distribuídos diretamente aos cotistas, na
proporção de cotas é claro, ou serem incorporados ao Patrimônio.
Depende do que estiver no estatuto.
5) Os juros PODEM ser distribuídos diretamente aos cotistas, na
proporção de cotas é claro, havendo, nesse caso retenção do IR, ou
serem incorporados ao Patrimônio, não havendo retenção do IR.
Depende do que estiver no estatuto.
Outras informações:
1) O que rege o clube de investimentos é seu estatuto e a última
instância de decisão é a assembléia geral dos cotistas que tem
poderes para trocar o administrador, gestor, etc...
2) Obrigatoriamente o clube tem de ter um ADMINISTRADOR, que é o
responsável jurídico pelo Clube. Este ADMINISTRADOR TEM de ser uma
instituição financeira, ou seja, uma Corretora ou um Banco. Asset
não vale. A responsabilidade do ADMINISTRADOR é cuidar do Back-Oficce do clube, ou seja, calcular a cota, pagar IR do resgate,fornecer e manter a documentação para cadastro dos cotistas, etc...
É por isso que as corretoras cobram por esse serviço. Existem dois
tipos de cobrança: Um valor fixo por mês ou um percentual do
patrimônio ao ano. Aí depende da corretora, depende do volume,
depende do relacionamento, etc...
3) Isso não tem nada a ver com a corretagem. A corretagem é igual a
de pessoa física, podendo-se negociar devolução, cadastrar no
VIPTRADE e pagar R$ 6,00, etc...
4) A custódia geralmente é CBLC.
5) Existe a figura do GESTOR da carteira, que define aonde, como e
quando o dinheiro será alocado, e pode ser a Entidade ADMINISTRADORA
e/ou um representante do clube (um dos cotistas) que nesse caso NÂO
pode ser remunerado. Além disso, pode ser também uma empresa
autorizada pela CVM a prestar o serviço de gestão de carteiras (as
famosas Asset Manegements), que cobra por este serviço.
Ou seja, o gestor para ser remunerado tem de ter autorização da CVM
(Instrução 306).
6) Funciona igualzinho a um fundo de investimento. São 3 CNPJs que
não se confundem. O do Clube, o do Administrador e o do Gestor
Autorizado. Se o administrador ou o gestor falir não acontece nada
com o dinheiro do cotista, não havendo má-fé é claro.
Opinião Pessoal:
Se vc é uma pessoa que NÃO está disposta a delegar ou compartilhar a
com outros a gestão de sua carteira é melhor continuar a investir no
próprio CPF, ou montar um clube apenas com familiares, tipo marido,
esposa e filhos, para usufruir dos benefícios fiscais.
Carteira com mais de uma equipe definida mandando não funciona. E
estes tem de ter autoridade e responsabilidade e receber para isso.
Espero ter ajudado,
Abraços,
Pedro_HD
Autor:Josias |
Assunto:Se me permitem o
pitaco... |
Thu, Jan 13 2005 at 1:16 pm |
[ |
Mensagem: |
...desta vez sou obrigado a concordar (pelo menos em
parte) com nosso colega Grafista. Não tenho dúvidas que as ferramentas
mais eficientes da AT são as famosas LT's associadas as
expansões/retrações de Fibonacci.
Outros indicadores e técnicas como os candles (arghhh...) me parecem
como marretas para martelar taxinhas. Dispende-se tempo e recursos
enormes para proporcionar resultados, na melhor das hipóteses, apenas
regulares.
Mas mesmo estas ferramentas (LT's + Fibonacci) são bem menos eficientes,
a médio e longo prazo, do que simplesmente identificar o valor do
negócio e comprá-lo a um bom preço mantendo-o em carteira por prazo mais
longo.
Não se trata de criticar o técnico, mas de conhecer o estilo de jogo de
cada jogador e aplicá-lo dentro de campo.
Um exemplo clássico disto (já que estamos falando de futebol) foi a
dupla de área brasileira em 94. Tínhamos um atacante que corria pra
cacete, marcava razoavelmente, construía jogadas e, às vezes, marcava um
golzinho fazendo gestos de quem segura um bebê...
No entanto, o outro avante que não fazia nada disso. Não corria, não
marcava, reclamava e criava caso. Porém, este cidadão se posicionava no
lugar onde a bola chegaria. Resultado: fez mais gols e levou a fama de
ter ganho a Copa.
Penso que esta é uma boa ilustração. A análise técnica vai te obrigar a
correr o campo todo, marcar o adversário e suar a camisa. É claro que o
resultado será positivo.
Ao passo que nós preferimos nos posicionar bem dentro da grande área
para fazer o que realmente interessa no jogo: o gol.
PS.: Desculpe o tempo longo para escrever. É que, como todo investidor
em valor, somos naturalmente lerdos para nos movimentar. |
Mazza - Fórum Graham
Bom Dia,
Gostaria de agradecer aos forenses pelos
elogios a análise. Fiquei
realmente surpreso.
Aproveitando a oportunidade, eu gostaria de
expor algumas palavras
para os amigos, dividir
uma experiência da minha vida de investidor
que considero
relevante!
Estou mais pra me afastar deste mundo de
investimentos do que pra me
afundar nele. Claro que
não pretendo deixar o fórum Graham, este nosso espaço é o único
que procuro ler com freqüência pois é de fato
um oásis no meio do
deserto.
Como vcs sabem, depois que eu lí o livro do
Décio eu definitivamente
desisti de AT, de ler
notícias de jornais sobre investimento,consultar corretoras,
etc...Tenho a impressão que 'a ficha caiu' pra
muita coisa que eu
havia aprendido aqui com vcs e com o livro do Graham. O livro do
Buffet (Ensaios) então, veio sacramentar e colocar uma pedra sobre hábitos
errados que eu tinha.
Análise de investimentos é simples, não há
necessidade de ficar lendo
notícias todo dia e
olhando gráficos, pelo contrário, isso atrapalha e ainda pior,
'escraviza' e nos remete a 'especulação'. Nos
investimentos o
bom-senso é muito importante e para que consigamos explorá-lo é preciso
manter o equilíbrio, conseguir identificar o sentimento de ganância
e vencê-lo. Para o pequeno investidor, não há
competição. O
importante é garantir o capital e uma boa rentabilidade. Vc não
precisa ser o melhor do mercado, apenas ter um bom rendimento acima da
RF. E para isso basta o método KISS e AF. O
importante é analisar a
empresa com cuidado uma vez e depois o trabalho de
acompanhamento é muito simples, semestral, talvez até anual.
Fico realmente triste ao ver em alguns fóruns
exemplos claros de
obsessão pelo mundo dos
investimentos. Pessoas que deixam de viver para ficar especulando
na bolsa, consumindo seu corpo e seu espírito
com sentimentos
alternados de medo e ganância que não agregam valor a vida e levam para o
túmulo mais cedo. Realmente fico triste e preocupado quando o
vírus capitalista toma conta de um colega.
É preciso ser inteligente na administração do
dinheiro e dominá-lo,
sem se deixar dominar
por ele. Dinheiro é apenas uma necessidade mundana. Depois que
formos embora daqui isso não terá mais qualquer
valor. Então não vamos
nos dedicar exclusivamente a isso, vamos viver o que a vida tem de
melhor, vamos somar méritos verdadeiros, dar amor a nossa família, aos
nossos amigos, vamos tocar algum instrumento
musical, ir a um show
de Rock, de Blues, jantar com os amigos, dar risada, contar piada,
falar bobagem...a maior riqueza que podemos deixar de herança é o
nosso amor, não o nosso dinheiro.
Vamos fazer uma reflexão sincera e nos
perguntar: quanto de dinheiro
eu preciso de fato para
suprir as minhas necessidades? Descobrir este sutil limite entre a
obsessão e a necessidade real me parece de
crucial importância
para uma vida construtiva e gratificante. Admito envergonhado, que
quando me fiz esta pergunta a resposta não foi muito agradável. Eu de
fato sentí que estava dando valor excessivo e
dedicando muito do meu
tempo para o assunto. E quer queira quer não, se eu estava me
dedicando demais a este tópico, inevitavelmente estava deixando a
desejar em muitos outros, de mais valor.
Me desculpem os amigos, mas eu precisava
expor este meu sentimento
pois não quero ver
nenhum de vcs respondendo esta pergunta como eu havia respondido.
Espero sinceramente que todos prosperem em seus
investimentos
financeiros, mas quero mesmo é que todos tenham muito mais sucesso em seus
investimentos amorosos, familiares e profissionais.
Tenham todos um ótimo dia! Um abraço bem
grande do amigo...
Mazza
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Thomaz- Poema em linha reta.
O hit-parade "Choro e Euforia na WEGE" que, ultimamente,
vem
movimentando as emoções da nossa tribo de caçadores de
investimentos, traz na enxurrada de mensagens (onde não faltam auto-
gozações, humor e ironias), além de uma catarse coletiva, uma bela
aula, quase um tratado, sobre as dificuldades e os dilemas
enfrentados pelos investidores, mesmo aqueles mais preparados ou
mais veteranos.
Pessoalmente, tudo soa para mim como uma espécie de alerta, advertindo-me que experiência e bons conhecimentos na análise de empresas nem sempre são recompensadas à altura do merecimento dos
aplicadores. E que sorte, é claro, também não faz mal, mas também
não é tudo. Não fosse assim, como poderia eu sobreviver após quase 8
anos de Bolsa? Seria sorte em demasia.
Minha sorte: comecei a aplicar em 1999, graças à Internet que
alcançara o interior da Bahia. Nem me lembro como, mas cheguei ao
Benjamin Graham graças ao Ação e Reação do excelente Roger. Assim,
com um ano, este ignorante tinha uma sortida carteira de aplicações
equivalentes em Bardella, Brasil Realty, Embraco, Ericsson, Taurus,
Fosfertil, Cimento Itaú, Pirelli, Petenatti, Souza Cruz, Teka, Wege,
Gerdau e Magnesita. (Destas, hoje, tenho apenas as 3 últimas).
Em 2002, ao encerrar minhas atividades como produtor de leite e gado
de corte, conservei apenas uma roça para lazer onde plantei umas
quadras de eucalipto. Agora, com mais tempo para fazer besteiras e
ficar reparando na Bolsa, tenho 14 papeis numa carteira concentrada
80% em ALPA, BGIP, GOAU, ITSA e WEGE. Minha relação de aplicações
RF/RV varia entre 20 a 30%.
Junto aqui a minha lamentação solidária aos sem-WEGE, pois vendi um
terço das minhas WEGE em 2003, quando vi o preço quadruplicar em 4
anos! Papel bom demais também faz chorar... Porém, no todo, mais por
força da minha inércia ao movimentar a carteira (média de umas 6
operações por ano, acho), venho conseguindo na média (valorização +
proventos) acima de 35% ao ano sobre o investimento. Nada mau para
um aloprado que vinha perdendo $$ e aturando secas, estresse, preços
em queda, insumos caríssimos, ameaças de invasão, etc.
Não seria demais ressaltar neste fórum (ao contrário das vaidades
que se vêem auto-proclamadas em muitos sites da Internet) que é
ótimo verificar que todos são humanos e imperfeitos: ninguém se
arvora campeão invicto... Parabéns ao SER e colaboradores mais
próximos, pelo trabalho e pela cordialidade que une o grupo. Peço
licença para relembrar aqui uns versos colhidos em Fernando Pessoa,
como uma homenagem aos grahamistas do fórum.
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
.............
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
...................
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
......................
Abraços
Thomaz
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Rodrigo,
Lhe farei um comentário em cima de algo que li há muuuito
tempo no já cansado de guerra "Pai Rico, Pai Pobre" do Kyosaki: O autor
dizia que, ao haver perguntado ao seu pai rico "como faria para conseguir
viver do fluxo de caixa dos seus ativos sem precisar de um emprego", recebeu
a seguinte resposta: - Procure um emprego! O que você apreende dessa
informação? Simples: você é MUITO jovem. Em um primeiro momento, sua renda
virá mesmo do trabalho e nesse momento investir em sua formação vale mais do
que ganhar trocados na bolsa.
A diferença sua para os demais empregados da sua idade
será outra. Ela se mostrará na EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Nesse aspecto, o seu
zelo, superior ao dos demais de sua idade, fica claro pela sua presença
aqui. Então tenha calma. Invista sempre uma parcela do que receber, mas o
faça SEMPRE. Se prive de luxos, mas mantenha a carteira de investimentos e
aperfeiçoe sempre seus conhecimentos financeiros. Eu já passei por situação
similar à sua antes do ingresso no mercado de trabalho e logo após também.
Sei que, entre os colegas do fórum, há aqueles que já se encontram em
situação muito privilegiada e aqueles que ainda estão no começo, mas isso é
natural e não deve causar frustração nem sensação de impotência aos mais
jovens, mas sim estímulo.
Desfrute da possibilidade de aprender como pensam e as
dificuldades que encontram aqueles que já têm mais tempo do que você. Ao
mesmo tempo, acompanhe o pessoal, invista pouco se for o que estiver ao seu
alcance, mas o faça sempre. Quando menos notar, dez anos passarão voando, e
você perceberá então uma grande diferença para aqueles que não tiveram igual
educação financeira. Sua situação será outra e você terá então novas
dificuldades: escolhas a fazer. Olhará para trás então e entenderá que o
esforço terá valido à pena. No fim (ou quem sabe até no meio) não dependerá
mais do emprego para ter um bom padrão de vida. Quanto à empresa, eu também
acho que assumir um endividamento bancário para partir do zero em um negócio
só valeria a pena em dois casos: a) lançamento de algo novo no mercado que
prometa ser um verdadeiro e estrondoso sucesso. Bill Gates fez isso; b) para
desenvolver uma atividade que prometa excelentes margens e que tenha gente
com expertise no meio. Se não vislumbrar uma dessas hipóteses, fica mais
fácil ser sócio da família Gerdau, família Setúbal, família... ... e de
muitos do Grupo Grahan, rs! Nosso caminho é o da perseverança.
Sds, S.
Garcia
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